Constelação Familiar, as 3 Leis do amor de Bert Hellinger

Constelação Familiar, as 3 Leis do amor de Bert Hellinger

Base das Constelações Familiares, as 3 leis do amor descritas por Bert Hellinger, surgiram por inúmeras observações sobre situações trazidas por clientes em sessão, onde foi visto quando uma delas ou mais estava em desordem, geram complicações, distorciam a forma de enxergar as circunstâncias, gerando profundo desequilíbrio.  

Hellinger em seu trabalho sempre prezou pelas leis naturais da existência, e ao observar os desequilíbrios trazidos, viu que eles em algum momento feriam, o Equilíbrio de Trocas, o direito ao Pertencimento ou a Hierarquia das coisas.  E nem sempre a raiz dessa situação se limitava a história de vida do interagente, podendo estar na família a gerações.

Isso acontece, pois, uma vez que uma pessoa passe por um trauma ou situação que marcou muito e uma dessas três leis foram desequilibradas ou feridas, ela pode criar uma resistência ao medo de passar por essa situação novamente, criando estratégias, mesmo  que de maneira inconsciente, que nem sempre são as mais saudáveis, de como nunca mais passar por aquela situação e em alguns casos essa nova forma de agir para não ter que enfrentar novamente essa dor.

Muitas vezes essas dores são  passadas para os filhos que passam para os netos, indo em diante, podendo muitas vezes desconectar gerações da realidade.  

Até que um membro desse clã, rompa com esse padrão e vá procurar ajuda, quebrando o ciclo, e encontre a causa raiz, ou seja, esse primeiro trauma ou situação passada por esse ancestral, é através desse novo olhar sobre tudo, sem julgamento de forma amorosa, traga o equilíbrio dessas leis de volta.

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Quais são as 3 ordens do Amor, descritas por Bert Hellinger?

Abaixo listei as 3 leis do amor, e estas também podem ser chamadas de as 3 ordens do amor, já que devem andar sempre juntas.

1ª Lei do Amor: A Lei do Hierarquia

1ª Lei do Amor: A Lei do Hierarquia

Segundo Hellinger, a primeira lei do amor diz respeito  à hierarquia, à necessidade de seguir uma ordem natural e equilibrada na família. 

Nessa visão, aqueles que vieram primeiro têm maior importância, pois são eles os detentores da cultura do sistema, têm maior conhecimento sobre a família e experiência de vida. Já os membros mais novos são a prioridade, pois são o futuro do clã/sistema.   

Para a visão Sistêmica, todo e qualquer membro de uma família tem um lugar e uma função específicos e que é importante respeitar essas posições e funções para manter a harmonia familiar, assim como a fluidez, a leveza e a paz para cada integrante. 

Quando há desordem, ou conflito na ordem e hierarquia familiar, isso pode gerar problemas de relacionamentos e sérios problemas emocionais.

à necessidade de se sentir pertencente a um grupo ou a uma família. 

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2ª Lei do Amor: A Lei do Pertencimento

A segunda lei do amor de Hellinger se refere à necessidade de se sentir pertencente a um grupo ou a uma família. 

Ele acredita que as pessoas precisam se sentir incluídas e aceitas para desenvolver uma autoestima saudável e um senso de identidade. Independente de sua orientação sexual, escolhas de vida, formas de agir, pensar, ações, vícios, desvios de caráter, todos têm direito ao pertencimento ao sistema.  Isso não quer dizer convivência, mas sim o reconhecimento do seu lugar,  seja como avô(ó), pai, tio(a), sobrinho (a), ex esposo (a).

Quando uma pessoa é ou se sente excluída, por exemplo, do ambiente familiar, ela tende a desenvolver problemas emocionais e nos seus relacionamentos. E quando isso passado para outras gerações, a tendência de um dos membros do sistema começar agir, pensar e atrair um destino parecido com o membro que foi excluído, para que aquela situação seja vista e acolhida 

3ª Lei do Amor: A Lei da Equilíbrio de Trocas 

A terceira lei do amor de Hellinger se refere ao equilíbrio de trocas, ou seja, no dar e no  receber, quando damos mais que recebemos, ou vice-versa, o relacionamento, seja ele qual for, entra em desequilíbrio, pois tomamos o lugar de pais ou mãe da pessoa na situação, ou no caso de quem recebe mais do que consegue dar de eternos filhos, sempre esperando que a vida ou alguém de aquilo que faltou no relacionamento com os pais. 

A relação pais e filhos, é uma relação unilateral, pois os pais dão e o filho recebe e essa balança se equilibra quando o filho passa para frente, seja através dos seus filhos, representando a próxima geração, ou dos seus projetos. 

No caso de relacionamentos de casais, o dar e receber nem sempre é igual, pois o casamento assim como a vida são feitas de fase, então é muito comum que em alguma fase um de mais e depois em outra o outro retribua, isso só entra em desequilíbrio quando uma das partes se põe como menor e espera que o companheiro (a) o que não recebeu dos pais, se colocando em uma postura infantil. Isso não quer dizer em caso de acordos matrimoniais, onde um fica responsável pelo cuidado do lar e o outro pela obtenção dos recursos. Tudo vai do acordo que o casal faz, se isso deixa ambos leves, pois cada relacionamento é único e tem suas peculiaridades. 

Como a Constelação Familiar pode ajudar a organizar sua vida?

Através da constelação familiar (constelação sistêmica), é possível entender os eventos que levam a desequilíbrios nos relacionamentos, ou emocionais. E a partir da abertura do campo no ponto trazido pelo cliente, é possível identificar onde há os desequilíbrios e emaranhados que estão impedindo que a vida flua naquele aspecto. 

 E aí se identificou? Clique aí no botão do WhatsApp, e agende sua sessão!   

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