Você já ouviu falar sobre a Lei do Pertencimento? Essa é uma das três leis que fundamentam as Ordens do Amor, conceito desenvolvido por Bert Hellinger, teólogo, filósofo e psicólogo conhecido por sua contribuição para a Constelação Familiar. Neste artigo, vamos explorar mais sobre a Lei do Pertencimento e sua relevância nas relações familiares. Acompanhe!
As Ordens do Amor: Entendendo as leis que regem as relações familiares
Bert Hellinger descobriu, por meio de seus estudos, que existem três leis universais que regem as dinâmicas familiares. Conhecidas como as Ordens do Amor, essas leis desempenham um papel fundamental na busca por harmonia e paz dentro das famílias. Vamos conhecer cada uma delas brevemente antes de nos aprofundarmos na Lei do Pertencimento.
Primeira Lei da Ordem: Respeito à hierarquia familiar
A primeira lei diz respeito à hierarquia presente em uma família, onde os pais possuem mais poder e autoridade em relação aos filhos. Os mais velhos, por terem mais experiência de vida, são responsáveis por ensinar e orientar os mais novos. O desrespeito a essa hierarquia pode resultar em conflitos e desequilíbrios nas relações familiares. Para que haja harmonia, é importante que cada membro ocupe seu papel de acordo com essa ordem estabelecida.
Segunda Lei do Equilíbrio: A importância das trocas equilibradas
Essa segunda lei está relacionada à ideia de ação e reação, onde os relacionamentos envolvem trocas equivalentes. Assim como na física, onde toda ação gera uma reação de mesma intensidade, nas relações humanas é necessário que haja um equilíbrio nas trocas entre as pessoas. Dar e receber devem estar em harmonia para que a relação se mantenha saudável e equilibrada.
Aprofundando na Lei do Pertencimento: O direito de pertencer
A Lei do Pertencimento nos ensina que cada pessoa tem o direito de pertencer a um sistema familiar. Nascemos em uma linhagem, em uma família, e mesmo que algo tenha ocorrido para nos afastar ou afastar alguém, o sentimento de pertencimento permanece. Essa sensação de pertencer a um grupo é profunda e perdura ao longo da vida.
Bert Hellinger observou esse fenômeno em seus estudos e constatou que todo sistema familiar possui uma inteligência inconsciente, semelhante a um inconsciente coletivo, que busca garantir que todos os membros da família sintam esse pertencimento. Quando uma pessoa é excluída ou negada sua pertinência dentro do sistema familiar, surge um tensionamento que se manifesta por meio de dificuldades nas várias áreas da vida.
Um exemplo dessa exclusão pode ser observado quando um filho é deixado de lado por um dos pais. Essa exclusão afeta não apenas o filho diretamente envolvido, mas também outros membros da família. O sistema busca restabelecer a ordem natural e, muitas vezes, um descendente acaba.