A Profunda Influência da Relação com Nossa Mãe na Constelação Familiar

A relação com nossa mãe é uma das experiências mais fundamentais e influentes em nossas vidas. Essa conexão materna molda não apenas nossa visão de mundo, mas também afeta nossa saúde, negócios e profissão. Neste artigo, exploraremos como a mãe desempenha um papel central na formação de nossos relacionamentos e na criação de intimidade, tanto com nosso próprio corpo quanto com os outros. Vamos mergulhar nas complexidades dessa relação e entender como reconhecer e aceitar nossa mãe pode ser transformador.

A Mãe Como Molde dos Relacionamentos:

A mãe desempenha o papel de molde para nossos relacionamentos. Assim como uma forma de bolo define o formato de um bolo, nossa relação com a mãe influencia o formato de nossos relacionamentos pessoais e profissionais. Se nossa relação com a mãe é marcada por restrições ou rejeição, é provável que essas limitações também se manifestem em outros aspectos de nossas vidas.

A Capacidade de Criar Intimidade:

Além de moldar nossos relacionamentos, a mãe também nos dá a capacidade de criar intimidade. Isso não se limita apenas à conexão com outras pessoas, mas também envolve a intimidade com nosso próprio corpo. Restrições na relação com a mãe podem se refletir em dificuldades em aceitar o toque e a proximidade física dos outros.

O Desafio de Aceitar a Mãe:

Aceitar nossa mãe pode ser um desafio. Muitas vezes, isso envolve abrir mão de orgulho, superar a rejeição ou enfrentar o medo. No entanto, é fundamental entender que nossa mãe é parte de nós por meio do DNA. Rejeitar nossa mãe equivale a rejeitar a nós mesmos. Portanto, esse processo de aceitação é crucial nas constelações familiares.

Um Processo de Etapas:

Aceitar a mãe não é algo que acontece de uma vez por todas. É um processo gradual e contínuo. No início das constelações, era sugerido que esse processo fosse realizado três vezes ao dia. Isso ressalta a importância de incorporar gradualmente a mãe em nossa vida, superando resistências e traumas do passado.

A Carta de Bert Hellinger:

Uma ferramenta valiosa nesse processo é a carta de Bert Hellinger para a mãe. Nessa carta, ele descreve a mãe como uma mulher comum que ama seu parceiro e que, como milhões de outras mães, deu à luz seus filhos com amor. A carta também expressa gratidão pelos erros cometidos, pois eles permitiram o crescimento.

A Oração à Mãe:

A oração sugerida por Bert Hellinger é uma maneira poderosa de tomar a mãe. Ela reconhece o preço que a mãe pagou por nossa vida e expressa a intenção de fazer algo de bom com nossa própria vida, honrando-a e transmitindo alegria. Essa oração simboliza a tomada da mãe e a aceitação de seu papel em nossa existência.

Aceitando o Pai:

Além de aceitar a mãe, também é importante olhar para o pai com uma perspectiva imparcial. Isso envolve liberar as expectativas e reconhecer que ambos, mãe e pai, são comuns e cometem erros. Aceitar o pai é uma etapa complementar na jornada das constelações familiares.

Conclusão:

A relação com nossa mãe é um fator fundamental na formação de nossa identidade e na criação de nossos relacionamentos. Aceitar a mãe e o pai como seres humanos comuns, que nos deram a vida com amor, é um passo essencial em direção à cura e ao crescimento pessoal. Nas constelações familiares, encontramos ferramentas poderosas, como a carta e a oração, para ajudar nesse processo de aceitação e transformação. Ao abraçar nossa história e nossas raízes, podemos caminhar em direção a um futuro mais brilhante e mais alinhado com nosso verdadeiro eu.

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